terça-feira, 5 de julho de 2011

05/07/2011 {23:52}

Eis que agora sinto um nó na garganta
Um grito preso
Que tenta, mas não consegue sair
Um nó que só me aprisiona
Lágrimas que teimam em cair
Um medo
Uma insegurança
uma falta de algo que nunca foi vivido
Se é que se pode sentir isso
Um desespero
Uma vontade de fugir
Mas fugir de que?
Fugir de mim mesma
E do meu mundo
E dessas cobranças
E dessas correntes que dilaceram a alma
E estou dilacerada por dentro
E estou intacta por fora
A unica coisa que não está intacta
É a maquiagem que insiste em borrar
E borrar, e borrar, a cada lágrima que cai
E não consigo fugir de mim
E permaneço aqui, a olhar o horizonte!

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