sábado, 31 de janeiro de 2009

Te ver


"Mas é só te ver...

Pra enlouquecer...

Faço tudo o que vc quer...

Vou me arrepender depois...

Mas eu não resisto a nós dois!!!"

Não quero mais



Coloque em cima da mesa...

As suas chaves...

Peça a alguem que lhe abra a porta,

e vá embora...

Vá... e nem olhe para trás!

Vá e esqueça que eu estou aqui!

Não quero mais vc com as chaves da minha casa!

Não quero mais vc com o livre acesso ao meu coração!

Não quero mais vc revirando a minha vida!

Quero que vá embora...

Pois nuvens passam...

Ondas passam...

o vento passa...

a vida passa...

E amores tambem passam...





E enquanto vejo vc partir, aqui me debruço sobre o teclado do computador,

Abro minha melhor garrafa de vinho,

Despejo em um calice...

E nem percebo...

Que meu vinho virou sangue...

Mas eu fiz questão de não sentir!!!!

By Lindy Campos
30 de jan. 09

terça-feira, 20 de janeiro de 2009



Nessa noite que passou, em meio aos mais distintos pensamentos, em um deles encontrei você!


Encontrei você e comecei a lembrar...


E lembrei dos seus belos olhos claros, olhos esses que logo me chamaram a atenção. Olhos que são um perigo, pois como dizem em forma de ditado popular "os olhos são janelas da alma!". Engraçado, não vejo sua alma, você não permite que eu a veja e é justamente aí que mora o perigo: "Quem é você?"


Lembrei também do seu jeito timido, de não saber ao certo a hora de falar, de agir. Porém o jeito de ser mais cativante que esteve a minha frente. Mas também um jeito timido que não me revela quem é você.


Lembrei ainda da sua conversa e sorri. Dois estranhos sem nenhum assunto em comum, só a enorme vontade de ficar perto. E quando acaba o assunto? Só Jesus pra salvar! kkkk


Lembrei também do teu beijo, dos teus lábios rosados e percebi que eles aumentavam a icógnita de sua existência. Quem era aquele rapaz que não se mostrara na totalidade de seu ser. Rapaz de jeito misterioso e enigmático.


E percebi que estava quase adormecendo, e fiquei sem entender. Seria tudo isso uma boa lembranças um delírio embriagante? Não sei ao certo. O que sei é que se um dia te encontrar pelas ruas da cidade, possa eu descobrir alguma coisa de ti, caso contrario guardarei para sempre a doce lembrança de você!

By Lindy Campos
24/12/2008

sábado, 10 de janeiro de 2009

Folha de Papel




Nossa...
Como é bom escrever!
Colocar palavras no vazio solitário da existencia de uma folha de papel.
É a sensação de poder dar vazão às inumeras ideias de um pensamento consciente e inconsciente.
Ah! Inocente folha de papel.
Oh doce, meiga e gentil folha de papel, como é bom estar aqui.
Quer dizer...
Eu disse bom?
Não! Eu quiz dizer Fantástico, extraórdinário, surpreendente, misterioso, temeroso, ASSUSTADOR.
É, assustador!
Porque diante de uma folha em branco e da valsa indescente da caneta sobre a mesma e as inumeras possibilidades de palavras a serem usadas, deparo-me com as minhas, minhas próprias ideias, palavras, pensamentos, moldes.
deparo-me com minha própria existência, deparo-me comigo mesma.
Assim comparo minha existência à virtude da página em branco, onde vou escrevendo meus capítulos de acordo com o bailar incandescente, incensante, inebriante e indescente da simples caneta guiada por minha mão.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


O engraçado do meu convite ao brinde de hoje é que quero brindar às coisas que INFELIZMENTE acabam.
Pode-se até dizer que brindo com sangue!
Convite mórbido esse:
"Brindar com sangue às coisas que acabam!"
Mas essa é a real intenção...
Ao fim!
Ao sangue!
À lagrimas!
Ao que eu não consigo entender!
Hoje meu vinho não é suave, branco, seco ou tinto... É vermelho.. de gosto e cheiro peculiar...
Meu vinho tornou-se sangue, numa realidade extrema!
E meu calice permanece cheio, pois quanto mais eu bebo, mais lagrimas se misturam à essa sensação horrivel de solidão, quanto mais eu bebo, me embriago nessa angustia!
Meu vinho tornou-se sangue, e eu não pude evitar!

By Lindy Campos
07/01/09

sábado, 3 de janeiro de 2009



















Um cálice de vinho te proponho...
Para em nome dos bons e velhos tempos, brindarmos!
Num misto de lagrimas e alegrias...
tristezas e sorrisos...
no relembrar do que fomos, ou não...
Proves deste vinho, bebas comigo, como forma de despedida ou de reencontro...
E perdido nesse meio de palavras e tentaçoes provindas do simples observar do cálice...
Me perco...
Me perco e não me acho...
Então brinde comigo ao vazio, à poesia do encontro, ao que fomos e não somos... a mim, que entre sangue e lagrimas, sobrevivo até os dias de hoje...


By Lindy Campos
(Janeiro de 2009)