sábado, 10 de janeiro de 2009

Folha de Papel




Nossa...
Como é bom escrever!
Colocar palavras no vazio solitário da existencia de uma folha de papel.
É a sensação de poder dar vazão às inumeras ideias de um pensamento consciente e inconsciente.
Ah! Inocente folha de papel.
Oh doce, meiga e gentil folha de papel, como é bom estar aqui.
Quer dizer...
Eu disse bom?
Não! Eu quiz dizer Fantástico, extraórdinário, surpreendente, misterioso, temeroso, ASSUSTADOR.
É, assustador!
Porque diante de uma folha em branco e da valsa indescente da caneta sobre a mesma e as inumeras possibilidades de palavras a serem usadas, deparo-me com as minhas, minhas próprias ideias, palavras, pensamentos, moldes.
deparo-me com minha própria existência, deparo-me comigo mesma.
Assim comparo minha existência à virtude da página em branco, onde vou escrevendo meus capítulos de acordo com o bailar incandescente, incensante, inebriante e indescente da simples caneta guiada por minha mão.

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