Não quero mais vc com o livre acesso ao meu coração!
Não quero mais vc revirando a minha vida!
Quero que vá embora...
Pois nuvens passam...
Ondas passam...
o vento passa...
a vida passa...
E amores tambem passam...
E enquanto vejo vc partir, aqui me debruço sobre o teclado do computador,
Abro minha melhor garrafa de vinho,
Despejo em um calice...
E nem percebo...
Que meu vinho virou sangue...
Mas eu fiz questão de não sentir!!!!
By Lindy Campos
30 de jan. 09
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Nessa noite que passou, em meio aos mais distintos pensamentos, em um deles encontrei você!
Encontrei você e comecei a lembrar...
E lembrei dos seus belos olhos claros, olhos esses que logo me chamaram a atenção. Olhos que são um perigo, pois como dizem em forma de ditado popular "os olhos são janelas da alma!". Engraçado, não vejo sua alma, você não permite que eu a veja e é justamente aí que mora o perigo: "Quem é você?"
Lembrei também do seu jeito timido, de não saber ao certo a hora de falar, de agir. Porém o jeito de ser mais cativante que esteve a minha frente. Mas também um jeito timido que não me revela quem é você.
Lembrei ainda da sua conversa e sorri. Dois estranhos sem nenhum assunto em comum, só a enorme vontade de ficar perto. E quando acaba o assunto? Só Jesus pra salvar! kkkk
Lembrei também do teu beijo, dos teus lábios rosados e percebi que eles aumentavam a icógnita de sua existência. Quem era aquele rapaz que não se mostrara na totalidade de seu ser. Rapaz de jeito misterioso e enigmático.
E percebi que estava quase adormecendo, e fiquei sem entender. Seria tudo isso uma boa lembranças um delírio embriagante? Não sei ao certo. O que sei é que se um dia te encontrar pelas ruas da cidade, possa eu descobrir alguma coisa de ti, caso contrario guardarei para sempre a doce lembrança de você!
Nossa... Como é bom escrever! Colocar palavras no vazio solitário da existencia de uma folha de papel. É a sensação de poder dar vazão às inumeras ideias de um pensamento consciente e inconsciente. Ah! Inocente folha de papel. Oh doce, meiga e gentil folha de papel, como é bom estar aqui. Quer dizer... Eu disse bom? Não! Eu quiz dizer Fantástico, extraórdinário, surpreendente, misterioso, temeroso, ASSUSTADOR. É, assustador! Porque diante de uma folha em branco e da valsa indescente da caneta sobre a mesma e as inumeras possibilidades de palavras a serem usadas, deparo-me com as minhas, minhas próprias ideias, palavras, pensamentos, moldes. deparo-me com minha própria existência, deparo-me comigo mesma. Assim comparo minha existência à virtude da página em branco, onde vou escrevendo meus capítulos de acordo com o bailar incandescente, incensante, inebriante e indescente da simples caneta guiada por minha mão.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
O engraçado do meu convite ao brinde de hoje é que quero brindar às coisas que INFELIZMENTE acabam. Pode-se até dizer que brindo com sangue! Convite mórbido esse: "Brindar com sangue às coisas que acabam!" Mas essa é a real intenção... Ao fim! Ao sangue! À lagrimas! Ao que eu não consigo entender! Hoje meu vinho não é suave, branco, seco ou tinto... É vermelho.. de gosto e cheiro peculiar... Meu vinho tornou-se sangue, numa realidade extrema! E meu calice permanece cheio, pois quanto mais eu bebo, mais lagrimas se misturam à essa sensação horrivel de solidão, quanto mais eu bebo, me embriago nessa angustia! Meu vinho tornou-se sangue, e eu não pude evitar!
By Lindy Campos
07/01/09
sábado, 3 de janeiro de 2009
Um cálice de vinho te proponho... Para em nome dos bons e velhos tempos, brindarmos! Num misto de lagrimas e alegrias... tristezas e sorrisos... no relembrar do que fomos, ou não... Proves deste vinho, bebas comigo, como forma de despedida ou de reencontro... E perdido nesse meio de palavras e tentaçoes provindas do simples observar do cálice... Me perco... Me perco e não me acho... Então brinde comigo ao vazio, à poesia do encontro, ao que fomos e não somos... a mim, que entre sangue e lagrimas, sobrevivo até os dias de hoje...