segunda-feira, 24 de março de 2014

24/03/2014 {20:02}

Voltando da sua casa ontem
Reparei que eu tinha ficado por lá
Que algumas partes de mim
Ficaram esquecidas
E um dia terei que voltar pra buscar...

Voltando da sua casa ontem
Tentei entender o que aconteceu entre nós
Entender algo que não me era claro
Entender que estivemos sós
Que eu fui completamente sua
Mas que você nem chegou perto de ser meu...

Na realidade,
Talvez eu até entenda
Mas não queira aceitar

Voltando da sua casa ontem
Percebi que ainda tenho
Seu cheiro em meu corpo
Que desejo você colado a mim
Sonho percorrer teu corpo inteiro
Ainda quero você pra mim,
Pelo menos por uma noite...

Voltando da sua casa ontem
Percebi que ainda
Não sou capaz de te deixar ir
E mesmo aqui sozinha
Cheia de interrogações
Percebo que tenho que voltar lá
Pra buscar as partes de mim
Que ficaram esquecidas...

domingo, 23 de março de 2014

22/03/2014 {05:49}

Talvez esse jeito de você me olhar
Esse arrepio que você me da
Essa vontade de te ter
Seja meu jeito de querer
Admirar, desejar...
Querer você nesse momento
E assim me doar
Talvez por inteiro ou não
E o não me doar
Ser e não ser
Ter e não ter
Querer e não poder
E estar com você
Sendo cúmplice
Momento... Amigo... Amante... Você!!!
 
 
 
 
 
 
(Para ele e com ele)

quarta-feira, 19 de março de 2014

19/03/2014 {01:03}

E era uma bela casa
De estrutura deslumbrante
Tão bonita por fora
De olhos radiantes
Que feito o sol, 
Levava alegria a todos os lugares...

E a casa era tão bonita
E tão aconchegante
E tão segura
Que quando as pessoas
Necessitavam de um porto
Iam à sua procura...

Era a casa do sorriso
Que sabia divertir
Que sabia consolar
Que sabia acalmar
Que sabia acarinhar

Era aquele tipo de casa
Que acreditava ser indestrutível
Mas sempre ventilada
Arejada
Cabelos ao vento
O local de descanso

Parecia o lugar perfeito
Mas como casa
Havia um interior complicado
Com medos, dores, lágrimas
E talvez demonstrasse toda segurança
Para que ninguém pudesse de fato
Residir nela

Toda aquela estrutura de tijolo e cimento
Não protegia a se mesma
Nem acalmava, nem acarinhava,
Muito menos consolava
E era uma casa solitária
Mesmo no centro de uma metrópole

E sentia-se só
E sentia-se pó
E sentia-se nó

E por traz daqueles sorriso feliz
Haviam duas janelas tristes...