terça-feira, 15 de outubro de 2013

15/10/2013 {11:39}

Talvez algumas metas
Sirvam pra serem cumpridas 
Aos poucos
Não hoje e nem amanhã
Mas quem sabe um dia

Talvez essa meta
Seja pra ir sendo conquistada
Aos pouquinhos
De grão em grão
Pra que um dia
Depois de alcançada
Possa ter valido ainda mais a pena

Talvez no momento
Em que estabeleci 
Que você era a minha meta
Eu estivesse disposta a percorrer
Um caminho não muito curto

E tudo isso forma
Uma série de talvez
Uma contínua incerteza
Mas talvez existam metas incertas
E vocês esteja no meio delas!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

03/10/2013 {00:20}

E se der vontade?
E se sentir saudades?

O que se fazer quando o coração 
Fala mais alto que a razão?

E se bater o desejo?
E se for o que eu almejo?

Contradições... Loucuras...
Algo que não se entende!

E se bater solidão?
E se vier o frio, ou não?

Metáforas inconstantes
De um universo paralelo.

E se bater querer?
E se sentir poder?

E nessa tua fuga constante
De olhos fixados nos meus
De jeito que se completa
E sorrisos que não se deixam.

E se sentir vontade?
E se bater saudades?

01/10/2013 {11:58}


Confusão de sentimentos

Conflito de ideias
Balas trocadas de ilusões
E assim, numa noite ou outra
Entre um copo e outro
Verdades vão sendo ditas
E surpreendidas
E a gente diz a coisa que o outro não quer enxergar
Se abre o coração
Afinal, amanhã posso dizer 
Foi tudo culpa da bebida!
E assim, se fui sincera
Se você me entendeu
Se você sequer se lembra
Amanhã a questão é outra
Ou até não é
Ou apenas se trata da confusão
Que a minha cabeça permanece
E se trata não do mundo
E sim de mim
Mas, mesmo assim
Ainda é cedo
Amanhã é apenas outro dia
Que só irá começar quando eu acordar
Sóbria e com resquicios dessa ressaca miserável
Ressaca de alcool
De sentimentos
E de mim...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

30/09/2013 {07:00}

E num lance de palavras
Você me diz:
"Olhe pra mim! E me diga o que você tá vendo de especial?!"
E daí eu olho nos teus olhos
E timidamente dou um sorriso
E você me diz novamente
"Olhe pra mim e não sorria desse jeito!"
E aí, o que fazer?
Se a timidez já tomou conta do meu corpo,
Do meu rosto,
Do meu olhar,
Da minha boca,
E eu fico sem palavras...
Sem chão e sem reação
E eu continuo a olhar pra você
E a única coisa que eu consigo balbuciar
É só pra te dizer:
"Que você é a minha meta!"
Mesmo sucumbida à todo rubor
E você não entende ou finge não entender
Mas o que eu posso fazer,
Se na tua frente eu até tento ser normal
Mas não consigo,
Me torno boba,
De sorriso bobo
E você ainda pede que eu olho nos seus olhos...